Um passeio surpresa em Taha'a

      Tínhamos um passeio marcado na ilha de Taha'a, mas não sabíamos muito bem como seria.      Eu sempre gosto de saber de t...



     Tínhamos um passeio marcado na ilha de Taha'a, mas não sabíamos muito bem como seria.

     Eu sempre gosto de saber de tudo, mas confiei na surpresa que o Herald, agente que indico e meu mentor no Tahiti, havia preparado.

     Às 9 da manhã pegamos o barco do hotel Le Taha'a e fomos até o pier central. Ao descer, havia um carro 4X4 à nossa espera. George, um tahitiano muito gentil (que foi apelidado de Pirelli e depois você vai saber o motivo), nos recebeu e contou que seríamos os únicos nesse passeio, que duraria praticamente o dia inteiro.

     Pela manhã, demos a volta da ilha, com paradas em fazenda de baunilha (afinal, esta é a ilha da baunilha) e fazenda de pérolas negras (oba, presentes!!!). Aproveito o ensejo para contar que foi o lugar onde achamos pérolas negras com melhor preço dentre as 8 ilhas da Polinésia em que já estivemos.

     Gostei muito de aprender sobre o cultivo da rara pérola negra e entendi porque os precinhos são salgados (sem relação com a água do mar...hehehe), ainda que bem mais baratas que aqui no Brasil.

    George nos contou várias lendas da ilha e falou muito sobre o modo de vida dos polinésios. Foi uma grande reflexão para um viciada - quase dependente - em internet como eu. Mas, pensando bem, quem é que se importaria muito com isso tendo o paraíso a seus pés?!?

     Deixamos o 4X4 na pousada Hibiscus, onde tomamos uma Hinano, a cerveja local e dali mesmo partimos, agora de barco, para mais um festival dos tons de azul mais incríveis do planeta.
         
    


     Primeira parada: nadar com tubarões galha preta e arraias. Iupiiiiiie! Opa, peraí! Tubarões tudo bem, mas não consigo ficar à vontade com arraias, ainda que eu saiba que elas sejam quase domesticadas. Para resumir, esperei as bichanas se afastarem e fui vasculhar os corais e ver outros tantos peixinhos coloridos, ao lado dos tubarões, que ignoraram a nossa presença.



    
 Dali seguimos para um motu ma-ra-vi-lho-so! Quando saímos do barco, surprise: a mesa do almoço já estava preparada, com direito à lagosta e champagne, entre outros quitutes. Sensacional.

    









     Sem pressa, após o saboroso almoço e algum tempo na ilhota, partimos do motu e seguimos ao jardim de corais (o mais lindo da Polinésia) que fica ao lado do hotel Le Taha'a.

     Deixamos o barco ancorado, andamos pelo motu vizinho até o início dos corais (sempre de sapatilha de mergulho para não machucar os pés, mesmo fora da água porque tem gravetos e pedaços de corais, lascas de cocos, entre outros - menos o George - dai porque Pirelli) e entramos na água.

     Conforme a leve correnteza nos levava, íamos passando por uma infinidade de peixes, corais, tubarões e, em dois momentos, nosso guia, extremamente íntimo e interligado com a vida marinha, alimentou duas moreias enormes, que saíram da toca e encostaram nele, como se fossem velhos amigos. Surpreendente!

     Como estávamos do ladinho do hotel e nosso passeio chegava ao fim, nos despedimos do guia e fomos nadando até nosso bangalô, enquanto uma breve chuva caia, sucedida pelo arco-íris que você vê ai na foto.

       Foi um passeio adorável e que recomendo. 

     Gostei do fato de ter sido privado porque você é quem decide os horários e quanto quer ficar em cada parada. Fora isso, é igualzinho ao coletivo, mas suponho que um tantinho mais caro.



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2 comentários

  1. Nossa que passeio incrível!! Mas dinda, me responde uma coisa: era perto mesmo do hotel assim pra vcs voltarem nadando? falo assim pq como não sei nadar direito, fiquei imaginando que seria longe...rsrsrs Mas adorei as fotos! E ao vivo deve ter sido mais bonito ainda. adorei o post!! bjo
    Zellany Caldas

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  2. Oi minha querida,

    Então, era perto e com a água na cintura. Escrevi nadando para não explicar que era andando dentro d'agua....hehehe. Super tranquilo.

    Planos de voltar ao Tahiti?

    Beijos,
    Andressa

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